O enjoo na gravidez é uma condição supercomum que demonstra que está tudo bem com o bebê
Nas novelas, o enjoo é sempre um sinal de alerta de gravidez! Mas, saiba que não é apenas na ficção que isso acontece. Na vida real, esse sintoma acontece e o enjoo na gravidez é comum até os três primeiros meses de gestação. Ele é o campeão dos incômodos da gravidez, relatados pelas gestantes. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), cerca de três milhões de mulheres sofrem com as náuseas e vômitos no início da gravidez.
Apesar de ser um assunto contraditório e ainda pouco esclarecido, os especialistas são unânimes em afirmar que as causas dos enjoos podem ser físicas, já que os hormônios causam uma revolução no organismo materno, e também psicológicas, relacionadas à não aceitação, até inconsciente, da gestação.
No entanto, geralmente, é a associação desses dois fatores que desencadeia o problema. É certo que a revolução hormonal é responsável pela diminuição do ritmo da digestão e pelo relaxamento da válvula que separa o esôfago do estômago.
Este mecanismo alterado provoca azia, mal-estar e refluxo. Mas existem também explicações nutricionais para o problema. Uma das causas está relacionada à carência da vitamina B6 no organismo da mãe. Essa falta é provocada pela necessidade aumentada do complexo B para a formação do bebê.
Para prevenir o problema, é sempre importante evitar o consumo de alimentos industrializados, priorizar a qualidade da alimentação, evitar cafeína, açúcar refinado, álcool, chá preto, chá mate, alimentos gordurosos, temperos picantes e refrigerantes – principalmente com o estômago vazio –, assim como o excesso de derivados de leite.
Além disso, a alimentação deve ser feita aproximadamente a cada duas hora e meia, o que dá um total de cinco a seis refeições diárias, porque os enjoos aumentam quando a gestante fica muito tempo com o estômago vazio.
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